A direção do Hospital de Caridade Frei Clemente (HCFC), em um esforço coletivo entre equipe administrativa, técnica, de enfermagem e médica, organizou a casa de saúde para atender pacientes suspeitos e diagnosticados do novo coronavírus. Toda a estrutura neste setor segue os protocolos do Ministério da Saúde.
Adairto Forti, administrador do HCFC, salienta que o hospital está habilitado a atender baixa e média complexidade. “Não somente em situação de Covid-19, mas com qualquer outra doença, seguimos um protocolo, onde todo e qualquer caso que necessite de UTI, é preciso ser transferido para uma instituição que tenha este recurso”, explica.
Os enfermeiros Jonatan Dalcin e Michele Vaz, responsáveis pela enfermagem do hospital, salientam que o HCFC dispõe de 38 leitos para atender casos moderados do novo coronavírus, além dos 6 da UTDA. “Não é momento para pânico, temos área de isolamento, equipamentos, bem como equipe de enfermagem e médicos capacitados para atendimento”, pontuam.
O administrador informa que no Rio Grande do Sul existem 1 mil leitos de UTI pelo SUS, sendo que 60% estão na Capital e 40% no interior. “Tranquilizamos a população, todos os pacientes são triados conforme os protocolos e analisados caso a caso”, garantiu.
Adairto ressalta a importância das doações que o hospital tem recebido. “Temos utilizado muito os equipamentos de proteção individual, material de higiene, papel toalha, gêneros alimentícios, então tudo que recebemos é sempre muito bem-vindo. Primamos por preservar a saúde de nossos funcionários, que estão na linha de frente”, observa.
Michele e Jonatan destacam que foram reforçados os estoques de medicamentos na farmácia do hospital. “Adquirirmos antibióticos, inclusive de amplo espectro, para poder atender especificamente a este público que apresenta doenças respiratórias. Então estamos bem preparados para qualquer situação”, garantem.
Por fim, Adairto pede a população que, antes de fazer qualquer crítica ao Hospital de Caridade Frei Clemente, que passe a conhecer como funciona uma estrutura hospitalar. “Após ter este entendimento, aceitaremos contribuições e ideias, pois é muito fácil criticar o trabalho dos outros sem ter o conhecimento de causa”, conclui o administrador.