Lideranças do Hospital de Caridade Frei Clemente, de Soledade e de municípios da região estiveram reunidos na manhã desta sexta-feira, 09/09, na Sala do Júri, do Fórum da Comarca, com o intuito de discutir o funcionamento e os atendimentos da casa de saúde soledadense.
A discussão se fez necessária em virtude de se esclarecer algumas dúvidas da comunidade quanto aos acertos e dificuldades da instituição, especialmente no que diz respeito ao pronto atendimento.
O juiz de direito, José Pedro Guimarães, destacou que a audiência pública, serviu para que não só as lideranças, mas a comunidade em geral esteja a par da real situação do hospital de Soledade e que este foi o momento de se expor as críticas e as soluções para os problemas que ora se apresentam.
Além disso, na ocasião, foram apresentados os números financeiros e de atendimentos do Hospital Frei Clemente, corpo médico da instituição, capacidade SUS, assim como a abrangência regional e propostas de melhorias, por parte do administrador Adairto Forti.
Já a secretária de Saúde, Edinara França, comentou quanto as alternativas criadas pela pasta, a fim de auxiliar o hospital em relação ao se desafogar o pronto atendimento, como a disponibilidade médica em horários fora da carga horária legal.
Isso diz respeito, às noites de segunda a sexta-feira, das 18h às 22h e aos sábados, domingos e feriados, das 13h às 19h. Conforme a secretaria, estas medidas já ofertam muito além do que é de competência do Município, bem como o que prevê na legislação em Saúde.
Houve, inclusive durante a audiência pública a presença do Legislativo, por meio de vereadores, que questionaram sobre eventuais falhas da direção hospitalar, no que tange, a uma maior transparência da administração dos recursos financeiros da casa de saúde, especialmente, no momento imediato em que emendas parlamentares são recebidas.
Ao final, ficou decidido que um comitê será formado para resolução dos problemas hospitalares de Soledade e espera-se a criação de um sistema informatizado referente aos atendimentos quanto instituição de saúde e Secretaria, a fim de que os dois âmbitos tenham acesso ao mesmo prontuário de pacientes e as diligências efetuadas em cada situação, evitando assim uma maior oneração da máquina pública.