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Guedes atualiza valores do auxílio emergencial para R$ 175, R$ 250 e R$ 375

Marcello Casal Jr / Agência Brasil
Marcello Casal Jr / Agência Brasil

Nesta última segunda-feira, 8, o ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou os valores que serão pagos no auxílio emergencial este ano. Segundo ele, a quantia vai depender da situação e composição familiar, sendo que o valor em média será de R$ 250.

A previsão é que o governo pague ao menos quatro parcelas, sendo que a transferência dos recursos deve começar ainda neste mês e ir até junho. Porém, para isso é preciso que o Congresso aprove uma proposta que autoriza e dá início ao pagamento do benefício. O ministro disse que os valore serão os seguintes:

mães solteiras – R$ 375;
homens que moram sozinhos – R$ 175;
família formada por casal – R$ 250.

“Esse é um valor médio (R$ 250), porque se for uma família monoparental dirigida por uma mulher é R$ 375. Se for um homem sozinho é R$ 175. Se for um casal, os dois, aí já são R$ 250.  Nós só fornecemos os parâmetros. A decisão da amplitude é do Ministério da Cidadania, afirmou Guedes, no Palácio do Planalto, sem divulgar mais detalhes.

Nessa semana a proposta foi aprovada pelo Senado em votação em segundo turno, o texto foi encaminhado para análise pela Câmara dos Deputados. A proposta fixa um limite de até R$ 44 bilhões para bancar os gastos totais do benefício.

Abertura para novos cadastros

A volta do auxílio emergencial deve contemplar somente beneficiários que já estavam recebendo os pagamentos em dezembro de 2020, sem possibilidade de novas inscrições para alcançar quem também perdeu a fonte de renda no período mais recente.

Essa medida já despertou críticas de organizações da sociedade civil, que consideram urgente a abertura de um novo prazo para solicitações do auxílio, como também do aumento de recursos disponíveis acima dos R$ 44 bilhões.

Durante 2020, foram pagas cinco parcelas de R$ 600 e quatro de R$ 300 a um custo de cerca de R$ 300 bilhões. O benefício foi depositado entre maio e dezembro com saques liberados em janeiro e também com pagamentos de contestações no início de 2020.