Na noite de segunda-feira, 06/11, a Câmara Municipal de Soledade vivenciou uma das sessões mais movimentadas do ano. O plenário estava lotado, com o público ocupando todas as dependências da casa legislativa, ansioso pela votação do Projeto de Lei nº 62/2023, que propunha a contratação de uma operação de crédito pelo Executivo Municipal no valor de até R$ 24 milhões junto ao Banco do Brasil.
A discussão do projeto foi intensa, com vereadores manifestando seus argumentos tanto a favor quanto contra a medida. Um “pedido de vista” do projeto, feito pelo vereador Lúcio Dias, foi negado após ser levado a votação, o que manteve o processo em curso para a decisão final.
Na contagem final dos votos, o resultado foi um empate de 6 a 6. Os vereadores da base do governo votaram a favor do projeto. O desempate veio com o voto do presidente da Câmara, Edivaldo dos Santos, resultando na aprovação do projeto.
Os vereadores que votaram pela aprovação foram Miguel Adones de Campos, Marcelo Calegari, Eli de Macedo Arruda, Gustavo Baldissera, Juarez Moraes, Pedro Romário Marafon e o coto de minerva de Edivaldo dos Santos. Adão Dorli dos Santos, Douglas Perin, Ilânio Casagrande Guerra, Lúcio Dias, Renato Berté e Récio Cappelari posicionaram-se contra.
Os detalhes do projeto haviam sido objeto de solicitação de informações adicionais pelos vereadores e foram respondidos em um ofício do Executivo, datado de 01/11, com a prefeita Marilda Borges Corbelini detalhando o uso dos recursos em uma coletiva de imprensa no mesmo dia.
Com a votação concluída, o projeto segue para a sanção da prefeita Marilda Borges Corbelini. Segundo a chefe do executivo, o crédito autorizado visa a aplicação em infraestrutura, com foco na pavimentação de vias e melhorias em comunidades rurais, além da aquisição de equipamentos para a Secretaria de Obras.
