Os prefeitos e secretários de saúde dos municípios que compõem a AMASBI (Associação dos Municípios do Alto da Serra do Botucaraí) estiveram reunidos na tarde de quarta-feira, 23/03, para tratar sobre a implantação do serviço de traumatologia no Hospital Frei Clemente, conforme exposto na última reunião da entidade.
Participaram da reunião, representantes dos municípios de Soledade, Mormaço, Espumoso, Fontoura Xavier, Alto Alegre e Campos Borges. Na ocasião, o presidente da casa de saúde, Carlos Alberto Rocha, juntamente com o administrador Adairto Forti, estiveram dialogando com os prefeitos e secretários, bem como fazendo um levantamento do custo mínimo para o funcionamento de uma unidade na instituição.
Agora, os municípios terão um prazo para se manifestar em relação à proposta e, posteriormente, deverão assinar os convênios, se decidirem por aderi-lo. O custo para cada prefeitura será de acordo com o número de habitantes do seu município.
Durante a reunião, o secretário de saúde de Campos Borges falou sobre o atendimento do Hospital Frei Clemente e destacou que o município já sinalizava positivo para fazer o convênio em virtude da experiência positiva que tiveram com o nosocômio. Diante disto, o presidente Beto Rocha afirmou que o hospital mudou completamente a sua forma de atendimento, acolhimento e resolubilidade há algum tempo. “A procura tem sido bastante grande pelo nosso hospital, e isso nos engrandece e traz mais responsabilidades, mas vamos nos manter nesse ritmo de cuidado e acolhimento com nossos pacientes”, comentou ele.
Tendo em vista a reunião positiva e aceitação dos prefeitos e secretários que participaram da reunião, a presidente da AMASBI e prefeita de Soledade, Marilda Borges Corbelini, salientou que esse foi um grande passo na resolução dessa problemática na região. “Nós temos muitos casos, quase que diariamente, de pessoas que as vezes fraturam um braço, uma perna, alguma lesão ou quebradura no corpo, e nós temos que encaminhá-las para Passo Fundo. Por isso, fizemos essa reunião para que possamos viabilizar uma forma de plantão nesse atendimento imediato, para que quando a pessoa chegue no hospital possa fazer a cirurgia aqui mesmo”.
E complementou: “Nós temos um traumatologista que já atende no município, porém, ele não tem como fazer todos os serviços de forma gratuita. Por isso, precisamos que os municípios se unam e ele receba de acordo com o serviço que vai disponibilizar, e da mesma forma o hospital, pois quando falamos em cirurgia não nos reportamos apenas ao médico, mas dos remédios, da sala de cirurgia, dos materiais necessários, então não é algo tão simples”, considerou
Por fim, Marilda frisou que todos os municípios da AMASBI precisam desse atendimento na traumatologia à disposição no hospital. “E não apenas o atendimento, mas a possibilidade de fazer as cirurgias aqui e não precisar esperar que o município vizinho tenha disponibilidade de atender os cidadãos dos nossos municípios”, pontuou.