Por Tereza Adair de Queiroz Staats
1. INTRODUÇÃO
Para Santos (1990), o significado de ludicidade é uma experiência vivenciada que nos dá prazer ao realizá-la e, através da ludicidade a criança se relaciona com o outro e aprende a ganhar e perder, a respeitar ordens e situações, entender e aceitar as frustrações, e a expressar as suas emoções. Ou seja, pode-se usar o termo lúdico para qualquer atividade que cause experiências positivas, divertidas e prazerosas.
Percebemos a importância de oportunizar o educando momentos de prazer e de experiências lúdicas. Experiências que são capazes de contribuir para o convívio social na escola e na sociedade.
As aulas de ludicidade na sua maioria proporcionam às crianças e jovens experiências lúdicas, por meio dos seus conteúdos, metodologia e espaço físico. As experiências bem sucedidas na quadra ou pátio poderão ser utilizadas em outras disciplinas que, ao se apropriarem dos jogos e brincadeiras, poderão proporcionar um aprendizado lúdico e prazeroso.
[…] Quando socializamos os saberes, oportunizamos o crescimento coletivo, favorecendo um aprendizado mais efetivo e comprometido com a formação global. Sendo assim devemos buscar estratégias que enriqueçam as aulas com momentos lúdicos e conhecimentos múltiplos, seja na educação física ou na matemática. Proporcionar verdadeiramente atividades lúdicas durante o processo ensino aprendizagem significa quebrar resistências e barreiras. […] (DOHME, 2003, P. 117).
Segundo Vygotsky, (1998), é necessário reconhecer que a imaginação e a fantasia estão presentes em todas as práticas culturais e sócias, que envolve tanto as crianças como os adultos. Portanto, é importante entendermos e incentivarmos a capacidade criadora das crianças, pois ela constitui uma das formas como a criança relaciona-se e recria-se com o mundo numa perspectiva á lógica infantil.
A impossibilidade de realização imediata dos seus desejos faz com que a criança envolva-se com o ilusório e o imaginário, onde seus desejos podem ser realizados, e é o mundo dos brinquedos que leva a criança a tocar, brincar e sentir as cores, sons e desenvolver sua criatividade.
De acordo com Almeida (1990), atividade lúdica é expressa como fonte importante no processo de desenvolvimento e aprendizagem infantil para as crianças. Essas atividades contribuem expressivamente para a construção do conhecimento, sendo o jogo uma fonte de prazer e descoberta para elas, ajudando assim em diversos fatores importantes para o desenvolvimento e aprendizagem da criança. A contribuição do jogo para esse desenvolvimento vai depender da concepção que se tem sobre o jogo, criança aprendizagem de desenvolvimento. A educação lúdica integra em sua essência uma concepção prática e teoria atraente e concreta. Seus objetivos são a relações cognitivas, afetivas, psicomotoras sócias, mediante seu conhecimento e sua aprovação para uma reação ativa e criativa da criança. O brinquedo faz parte da vida da criança simbolizando a relação pensamento-ação, constituindo toda a atividade, ao tornar possível o uso da fala, do pensamento e da imaginação.
BRINQUEDO/ JOGO SIMBÓLICO OU IMITAÇÃO
Quando falamos de brinquedo simbólico, em faz- de –conta, estamos nos referindo a uma experiência que todos nós já vivemos na infância: brincar de casinha, de médico, de escola e de salão de beleza.
[…] O jogo simbólico implica a representação de um objeto por outro, a atribuição de novos significados a vários objetos, a sugestão de temas como: “- vamos dizer o que é um cavalinho?!” (Apontando para um pedaço de madeira). […] (KISHIMOTO (2010, p. 66).
As brincadeiras expressivas se caracterizam pelo movimento corporal, onde a imaginação e os sentimentos são expostos com naturalidade. Na educação infantil o brinquedo simbólico e a imitação são experiências comuns e prazerosas, porém nas fases seguintes, a imitação e os jogos de expressão corporal são gradativamente substituídos pelos jogos com regras.
Vygotsky preconiza em sua teoria a importância das relações sociais para o desenvolvimento dos indivíduos, nesse contexto, destaca que a brincadeira pode ter caráter fundamental.
Ao brincar, a criança elabora situações que vivência na realidade, mas engana-se o leitor se imagina que o ato de brincar é, na visão desse autor, simples reedição da vida real. Vygotsky explica que, ao brincar, a criança interpreta a as ações dos adultos, projetando-se no mundo deles, assumindo um comportamento e desempenhando papéis que nem sempre são infantis. O autor também destaca que ao brincar, a criança altera a dinâmica da vida real, pois não reproduz o jogo da mesma forma em que a situação foi vivenciada.
[…] O jogo da criança não é uma recordação simples do vivido, mas sim a transformação criadora das impressões para a formação de uma nova realidade que responda as exigências e inclinações da própria criança […] (VYGOTSKY, 1998, p. 12).
No ato de brincar, os sinais, os gestos, os objetos e os espaços valem e significam outra coisa daquilo que aparentam ser. Ao brincar as crianças recriam e repensam os acontecimentos que lhes deram origem, sabendo que estão brincando.
BENEFÍCIOS DA LUDICIDADE NO DESENVOLVIMENTO DO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM
O lúdico, o jogo o brinquedo são elementos fundamentais para o desenvolvimento da criança, pois são elementos que poderão despertar na criança alegria, a curiosidade, o olhar, o aprender, a admiração, por isso a ludicidade deve ser trabalhada, com muita compreensão e principalmente com muita paciência, para que se possam alcançar os objetivos desejados. Utilizar à atividade lúdica ou tudo aquilo que estimula acriança a descobrir, inventar, analisar, comparar, diferenciar, é sem dúvida muito importante na sua formação e no seu desenvolvimento. (VELASCO, 1996).
Gorla (1997) diz que a atividade lúdica desenvolve não só a capacidade motora, bem como a intelectiva e, consequentemente, estabelece através do movimento, relações, com o meio em que vive, aumentando suas capacidades de exploração, conhecimento do mundo que a cerca. Assim, durante as atividades os movimentos do corpo, posição no espaço, noções de direção, distância, tempo e força que contribuem para o desenvolvimento da criança.
JOGO OU BRINCADEIRA EDUCATIVA
Ao conceituar o jogo, o brinquedo e a brincadeira, deparou-se com uma série de definições que se aproximam, em alguns aspectos e que se distanciam em outros, pois é muito comum se encontrar os termos sendo usados indistintamente, em que uns substituindo outros sem preocupação com a especialização conceitual.
[…] O jogo ou brincadeira educativa é entendido como recurso que ensina, desenvolve e educa de forma prazerosa, o brinquedo educativo materializa-se no quebra-cabeça, destinado a ensinar formas ou cores, nos brinquedos de tabuleiro que exigem a compreensão do número e sãs operações de matemática, nos brinquedos de encaixe, que trabalham noções de sequência, de tamanho e de forma. […] (KISHIMOTO, 1994, p.40).
Desta forma, é possível afirmar que a realização dos jogos busca valorizar a capacidade de interpretação e resolução de problemas, memorização e raciocínio lógico.
O brinquedo assim como o próprio ato de brincar, proporciona o aprender-fazendo, o desenvolvimento da linguagem, o senso de companheirismo e a criatividade.
Cabe ainda considerar que, segundo esse importante autor, toda a brincadeira infantil tem uma regra muito clara, mas sim, uma que a própria criança cria.
Vygotsky destaca um momento muito peculiar no uso de regras nas brincadeiras por parte das crianças: em um primeiro momento predominam as regras não muito explícitas (a criança vai brincando e nem sempre as regras ficam claras ou expostas). Porém, “à medida que crescem, elas tendem a deixar as regras mais claras” (KISHIMOTO, 2006).
RECONHECER AS RELAÇÕES EXISTENTES ENTRE A LUDICIDADE EM OUTRAS DISCIPLINAS
Para a criança uma das formas naturais e mais eficientes de expressar e de ser corporeidade, é a forma lúdica, é o brinquedo, é o jogo. Alerta Almeida (1990):
O jogo é integrador de personalidade, pois o ser que brinca e joga é o ser que age, interage em relação aos outros, aquele que sente (gera envolvimento emocional), é aquele que pensa, aprende e se desenvolve. O jogo permite a confrontação de pontos de vista, como também mobiliza os esquemas mentais, estimula o pensamento. Assim, a ludicidade e a corporeidade deixam à mostra a metodologia construtivista-integracionista em que a criança opera sobre os objetos, interage com os colegas e desenvolve ferramentas estruturais mentais, sócio afetivas e motoras, que garantirão a vivência do corpo inteiro nas aprendizagens e a ocorrência, de fato, do desenvolvimento integral, dessa forma o processo educativo, tem, no jogo um recurso multidimensional e um valor importante pelo prazer e o esforço espontâneo que ele provoca a criança. Também se considera o relacionamento das pessoas envolvidas, desenvolvendo a motivação as relações sócias afetivas garantirão a vivencia inteiro completando com as palavras. (ALMEIDA, 1990).
JOGOS BRINQUEDOS E BRINCADEIRA
Os jogos os brinquedos e as brincadeiras são atividades fundamentais da criança. O brinquedo pode estimular a curiosidade a iniciativa e a autoconfiança, proporcionando a aprendizagem, desenvolvimento da linguagem do pensamento, da concentração e atenção. Através do jogo, a criança desenvolve a capacidade de perceber atitudes de cooperação, mesmo porque está em formação e recebe oportunidades de descobrir, suas próprias habilidades, aprendendo a conviver com os colegas interagindo com os mesmos.
O jogo é um instrumento de afirmação e, é o melhor momento de equilíbrio da criança, assegurando a base de sua personalidade. Em seus jogos, a criança pode representar e experimentar vários papéis, fantasiando as coisas, neste processo, a criança pode expressar suas emoções e sentimentos por meio de gestos, o que de certa forma, o que em outras ocasiões poderia ser proibido. A brincadeira é a melhor maneira de a criança comunicar e relacionar-se com os outros, brincando ela aprende sobre o mundo que o cerca para saber como interagir nele (VELASCO, 1996).
Kichimoto (1994) comenta que, através das atividades lúdicas, a criança assimila valores, adquire comportamentos, desenvolve diversas áreas do conhecimento, exercita-se fisicamente e aprimora habilidades motoras.
BRINCAR EM GRUPO
Inicialmente, as crianças brincam sozinhas e não procuram outras crianças para brincar. Como já vimos, elas se exercitam num faz de conta solitário, incorporando papéis sócios como o da mãe, do pai, e já começam a se preparar para as brincadeiras coletivas, onde a internalizarão de regras sócias já começa a desapontar.
Aprende a brincar com os outros numa legítima experiência de socialização, percebem rapidamente que para fazer parte de um grupo, precisa aprender a controlar seus impulsos de agressividade e hostilidade.
O espírito lúdico da convivência prazerosa e criativa, que vinha sendo praticamente desenvolvido desde o nascimento, com o próprio corpinho e com a mãe, e depois no faz-de-conta solitário, passa pouco a pouco a fazer parte do universo social, agora transversal entre, pares, com sua complicada trama de relações, suas regras e acordos, muitas vezes ainda implícitos e velados. (OLIVEIRA, 2000, p.22).
A inserção da criança no grupo se dá de maneira lenta e gradual no início, em movimentos muito breves. Aos poucos, porém, vai interagindo cada vez mais, aumentando sua capacidade de socialização, ajudando-a nessa difícil tarefa de separação gradual da mãe e diminuição da dependência dela, construindo sua autonomia.
O BRINCAR E A EDUCAÇÃO
Já vimos como o brincar torna-se importante para o desenvolvimento de conceitos como a percepção espaço-temporal, lateralidade, formas, cores, etc. Há muito os professores já perceberam isso e se utilizam de exercícios e brincadeiras que trabalham esses e outros conceitos sem as crianças percebam a real importância desse trabalho. Por quê?
Ora, simplesmente porque os professores estão trabalhando conceitos fundamentais ao seu desenvolvimento de uma forma tão prazerosa que mais parece uma brincadeira. Dessa forma os educadores conseguem ensinar a maioria dos conteúdos de uma forma prazerosa e atraente como uma brincadeira.
Tudo isso porque essas primeiras experiências com a aprendizagem na escola são frequentemente, decisivas na formação da visão que a criança tem em si mesma como parte da sociedade (BETTELHEIM E ZELAM, 1992, p. 16).
JOGANDO E APRENDENDO COM PRAZER
A criança precisa ser alguém que joga para que mais tarde siba, for alguém que age, convivendo sadiamente com as regras do jogo da vida. Saber ganhar ou perder deveria acompanhar a todos sempre. Através de jogos se desenvolvem muitas habilidades, conhecimentos e ainda aprender, de forma lúdica é muito mais prazerosa e encantador.
Aprender brincando é muito mais valioso para a criança, pois brincar faz parte de seu mundo e desenvolvimento. É através das brincadeiras que ela descobre ou pode descobrir o mundo. Com jogos podem-se trabalhar questões de matemática, ciências, de escrita, questões físicas, psicológicas e sócias.
Os jogos educativos são, com certeza, recursos riquíssimos para desenvolver o conhecimento e habilidade, se bem elaborados explorados são estratégias de ensino podendo atingir diferentes objetivos e áreas do conhecimento.
OBJETIVO
Este trabalho propõe abordar a ludicidade como auxiliar no desenvolvimento da criança. Deste modo procurou-se investigar quais os efeitos das atividades lúdicas no desenvolvimento ensino-aprendizagem da criança.
Como objetivo geral deste trabalho, busca-se investigar os efeitos das atividades lúdicas no desenvolvimento das crianças do 1º ano do Ensino Fundamental, bem como análise das atividades do que as atividades proporcionam no processo ensino-aprendizado, reconhecer as relações existentes entre a ludicidade e outras disciplinas no processo ensino-aprendizagem, além de comentar os benefícios da atividade lúdica no processo ensino-aprendizagem.
JUSTIFICATIVA
Este estudo justifica-se pela importância das atividades lúdicas para o desenvolvimento integral da criança, pois se percebe a importância de oportunizar o educando momentos de prazer e de experiências lúdicas, que sejam capazes de contribuir para o convívio social na escola e na sociedade.
As aulas de educação física na sua maioria proporcionam às crianças e jovens experiências lúdicas, por meio dos seus conteúdos, metodologia e espaço físico. As experiências bem sucedidas na quadra ou pátio poderão ser utilizadas em outras disciplinas que ao se apropriarem dos jogos e brincadeiras poderão proporcionar um aprendizado lúdico e prazeroso, o que significa quebrar resistências e barreiras.
Este trabalho propõe abordar a ludicidade como auxiliar no desenvolvimento da criança. Deste modo procurou investigar o seguinte problema: Quais os efeitos das atividades lúdicas no desenvolvimento ensino-aprendizagem da criança.
2. METODOLOGIA
A metodologia é um estudo de caso, sendo sujeitos da pesquisa alunos do 1º ano de duas escolas diferentes, bem como pesquisa em livros e artigos referentes ao tema, de autores como: Santos, Dohme, Kishimoto, Almeida, Oliveira, Valesco e Vygotsky.
CONSTRUÇÃO DA HIPÓTESE
Observando a descontextualizarão da ludicidade na educação infantil o que impede o desenvolvimento não só da capacidade motora, mas também a intelectiva e consequentemente do desenvolvimento global da criança que se estabelece através do movimento a relações com o meio em que vive, aumentando sua capacidade de exploração, relação e conhecimento do mundo que a cerca, e ao separar e diferençar a brincadeira da atividade pedagógica implica na construção da aprendizagem prazerosa. Portanto, sabendo-se que a criança aprende brincando e o brincar faz parte dos saberes e aquisição de novos saberes.
A escolha do sujeito da pesquisa baseia-se em dados qualitativos, já que será analisado um caso onde se constitui alunos dos 1˚s anos do Ensino Fundamental de duas escolas do município de Barros Cassal – RS . Onde será observadas duas turmas de 1˚ ano de duas escolas diferentes e professores diferentes e também será entregue um questionário as professoras para saber quais atividades ela utiliza e também saber a opinião em relação ao lúdico.
TIPO DE PESQUISA
– BIBLIOGRÁFICA:
A Atividade lúdica, representada por jogos e brincadeiras, pode desenvolver o aprendizado da criança dentro da sala de aula: o lúdico se apresenta como uma ferramenta de ensino para o desempenho e desenvolvimento integral dos alunos, com o auxilio da educação física. O jogo na escola traz benefícios a todas as crianças, proporcionando momentos únicos de alegria, diversão, comprometimento com o aprender e responsabilidade. A ludicidade é uma necessidade na vida do ser humano em todas as idades; e não deve ser vista apenas como diversão ou momentos de prazer, mas momentos de desenvolver a criatividade, a socialização com o próximo, o raciocínio, a coordenação motora, os domínios cognitivos, afetivos e psicomotores. Assim sendo, as aulas não precisam ser desenvolvidas somente na quadra, mas dentro da sala de aula, no aprendizado integrado às outras disciplinas. Usar a interdisciplinaridade é possível tanto na Educação Infantil como nas séries iniciais do Ensino Fundamental, os professores podem trabalhar a prática com a teoria, desenvolvendo as inteligências múltiplas e a participação efetiva dos alunos no processo pedagógico. A ludicidade apresenta benefícios para o desenvolvimento da criança: a vontade da criança em aprender cresce, seu interesse aumenta, pois desta maneira ela realmente aprende o que lhe está sendo ensinado.
Almeida (2000) diz que a criança tem seu jeito próprio de pensar, sentir e ver, e que a criança só aprende de maneira ativa, executando as tarefas, e também exercitando os sentidos, pois eles são os instrumentos da inteligência e quanto mais praticados, melhor será seu desenvolvimento.
EXPLORATÓRIA:
Fica evidente que as dificuldades e limites impostos pelo jogo, pela brincadeira certamente contribuirão para a criança em vários aspectos, ajudam a criança a se inserir no mundo e lidar melhor com as frustrações futuras.
A prática de atividades lúdicas favorece na capacidade de relacionamento, na maturidade emocional e motora do ser humano além de despertar um comportamento sadio.
Nota-se também a importância do jogo no desenvolvimento integral da criança, pois o jogo na infância condiciona o desenvolvimento harmonioso do corpo, da inteligência e da afetividade, (ALMEIDA 2000).
Nesse sentido, as brincadeiras, o jogo, participam da formação motora e cognitiva da criança, pois eles preparam a criança para a vida adulta, já que oferecem a elas experiências, que treinam destrezas necessárias para sua sobrevivência. Além, de estimular à criatividade, imaginação, cooperação, a expressividade e a sociabilidade.
8.2 LOCAL DA PESQUISA:
– E.E. E. Fundamental Orvalino Saldanha, Rua Ceferino Barbosa, 1200. Centro de Barros Cassal/RS.
– E.M. Engenheiro Álvaro Leitão, Rua Cândido Carneiro Junior, 1234, centro de Barros Cassal/RS.
8.3 CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA
– PARTICIPANTES:
Participaram ativamente: 16 professores, 54 alunos e 32 pais.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Portanto, em síntese, podemos concluir que é preciso o professor como mediador da aprendizagem utilizar-se de novas metodologias procurando sempre incluir os jogos e brincadeiras na perspectiva do trabalho.
Com a pesquisa foi possível verificar que os educadores, enquanto mediadores do conhecimento devem oportunizar o crescimento da criança de acordo com seu nível de desenvolvimento, proporcionando uma atmosfera de qualidade que estimule as interações sociais, um ambiente enriquecedor de imaginação, onde a criança possa atuar de forma autônoma e ativa, fazendo com que venha a construir o seu próprio processo de aprendizagem.
O estudo permitiu compreender que o lúdico é significativo para a criança poder conhecer, compreender e construir seus conhecimentos tornar-se cidadã deste mundo, ser capaz de exercer sua cidadania com dignidade e competência.
O lúdico proporciona um desenvolvimento sadio e harmonioso, sendo uma tendência instintiva da criança. Ao brincar, a criança aumenta a independência, estimula sua sensibilidade visual e auditiva, desenvolve habilidades motoras, controla a agressividade, excita a imaginação e criatividade, facilita a integração corporal, cognitiva e espiritual, promovendo assim o desenvolvimento sadio e a adaptação social.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
VIGOTSKII, L.; LURIA, A.; LEONTIEV, A. Linguagem, Desenvolvimento e Aprendizagem. São Paulo: Ícone, 1998, p.85-102.
ALMEIDA, Paulo Nunes. Gênese da educação lúdica. In: Educação Lúdica: técnicas e jogos pedagógicos. 9ª ed. São Paulo, Edições Loyola, 1998. p. 19-32
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogos Infantis: o jogo, a criança e a educação. 3ª ed. Petrópolis, Vozes, 1993. p. 97-117
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a educação. São Paulo, Cortez, 1996. p. 13-43.
VELASCO, Casildag. Brincadeira e despertar o psicomotor. Rio de Janeiro: Sprint, 1996.
DOHME, Vânia. Atividades lúdicas na educação: o caminho de tijolos amarelos do aprendizado. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.
SANTOS, Santa Marli Pires dos (org). Brinquedoteca: a criança, o adulto e o lúdico. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.
OLIVEIRA, V. B.. Jogos de regras e a resolução de problemas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
BETTELHEIM, B. A psicanálise dos contos de fadas. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980.