* Denize Del Osbel Pozzebom
RESUMO- O presente trabalho de pesquisa bibliográfica teve por finalidade fazer uma reflexão sobre o papel da psicopedagogia na aprendizagem nas escolas e na sociedade, bem como sua extrema importância enquanto mediadora da aprendizagem. O intuito deste trabalho também foi levantar discussões sobre uma aprendizagem de caráter mais significativo e sobre como reformular o papel do professor e dos alunos enquanto os principais envolvidos neste processo de aprendizado e desenvolvimento da aprendizagem. Com base em artigos e livros sobre os mais variados aspectos da psicopedagogia pôde-se perceber que é possível estabelecer uma relação desta com outras áreas de estudo, pois a psicopedagogia tem uma importância muito relevante na educação. Ressalta-se também a necessidade de a psicopedagogia estar presente na escola e na sociedade em geral, pois entende-se que quando aplicada de forma adequada, a psicopedagogia tem um poder de transformação enorme para com o aluno, podendo proporcionar grandes mudanças na forma de ensinar e de aprender de cada indivíduo, tornando o processo de estudar e aprender mais prazeroso.
PALAVRAS-CHAVE: Psicopedagogia. Aprendizagem. Aluno. Educador. Escola.
1 INTRODUÇÃO
A psicopedagogia ainda é considerada uma área relativamente nova, pois surgiu há poucos anos no Brasil.
Trabalhar a disciplina de psicopedagogia não é tarefa fácil, pois ela mexe profundamente com os sentimentos das crianças. Adentrar e estudar a área da psicopedagogia é um tanto desafiador, além de demandar uma grande dedicação do psicopedagogo na busca de investigar em qual momento ocorreu o bloqueio da aprendizagem e por qual motivo isso aconteceu, para que assim seja identificada a origem do problema e sejam encontradas maneiras de auxiliar o aluno a transpor esse bloqueio e alcançar os objetivos propostos.
Diante disso, o presente trabalho buscou abordar reflexões sobre o papel da psicopedagogia na escola e na sociedade, ressaltando a importância da mesma no aprendizado infantil, além de destacar a necessidade do psicopedagogo estar bem preparado para atender as demandas da escola e daqueles que o procuram, buscando através do uso das mais diversas manifestações e metodologias, alcançar os mais variados objetivos, além de observar e tentar entender o que o aluno quer transmitir, pois o psicopedagogo trabalha com diversas dimensões, entre elas, cognitiva, afetiva, psicomotora e sócio cultural.
O papel do psicopedagogo num primeiro momento é acolher, entender aquele que o procura e acima de tudo escutar as queixas provindas da escola e da família e se aproximar do paciente para uma melhor investigação, pois o vínculo entre o psicopedagogo e o paciente é primordial para que haja uma relação de confiança.
O tema pesquisado foi escolhido ao longo da formação da pós graduação em psicopedagogia, na qual começaram a surgir questionamentos sobre qual seria a melhor metodologia a ser aplicada, sempre levando em consideração o paciente em questão, uma vez que a psicopedagogia é de suma importância no processo de aprendizagem, tendo em vista que o psicopedagogo usa de várias ferramentas pedagógicas no processo de investigação do paciente e a partir daí desenvolve uma relação de confiança e afinidade para com o aluno e assim consegue indicar qual o melhor método de ensino para ele desbloquear e aprender, despertando inspiração e revelando os mais íntimos anseios e frustrações, expressando a criatividade e as emoções, por isso a psicopedagogia é uma grande aliada no processo de aprendizagem, pois trabalha e aprimora os sentimentos.
Sabe-se que em relação a aprendizagem, cada aluno tem sua aptidão, uns se expressam melhor em desenhos, outros em trabalhos e palavras, sendo que todas essas atividades auxiliam e desenvolvem a coordenação motora, raciocínio sensório e muito mais, despertando sentimentos e emoções, o que possibilita uma melhor investigação do paciente.
Diante disso, o objetivo geral deste trabalho é demonstrar a importância da psicopedagogia na escola, sociedade, família e na vida dos alunos, pois ela traz grandes oportunidades de desenvolvimento na aprendizagem, uma vez que permite ampliar o conhecimento, além de potencializar a descoberta de suas habilidades, fazendo com que as crianças desenvolvam uma mente livre para criar e mudar sua visão de mundo. Haja visto que na área de psicopedagogia não se deve ter a preocupação de perfeição, ela somente vem a favorecer o acesso às diferentes formas de visão de mundo por aquele paciente que precisa de ajuda, pois rotular o aluno como um ser sem critérios estéticos, é sem dúvida, ignorar e menosprezar suas capacidades, desta forma cabe ao psicopedagogo pensar no paciente como um ser que cria e recria, para que possa extrair dele a sua máxima capacidade.
Este estudo teve como base uma fundamentação bibliográfica onde buscou-se alcançar os objetivos propostos. Seguindo uma linha de pensamento dos autores pesquisados, procurou-se uma melhor compreensão da importância da psicopedagogia na aprendizagem do aluno.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 A APRENDIZAGEM ATRAVÉS DA PSICOPEDAGOGIA
A psicopedagogia surgiu como uma grande aliada na dificuldade de aprendizagem, uma vez que a aprendizagem é feita de diversas formas e ao longo do tempo sofreu transformações inerentes à evolução humana. Conforme Freire (1996, p.85): “sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino”.
A psicopedagogia possibilita que os alunos desenvolvam sua criatividade, bem como reflitam acerca e conheçam as diferentes culturas em que estão inseridos, desta forma a psicopedagogia propicia uma troca de saberes enriquecedora e gratificante, pois ela permite que as crianças ampliem seu conhecimento e descubram suas potencialidades e habilidades que até então estavam adormecidas, haja visto que é através desse viés que elas se expressam, se comunicam e demonstram sentimentos, emoções, pensamentos e sonhos, através dos mais variados meios, dentre eles: formas, linhas, rabiscos, desenhos, sendo que a criança usa sua imaginação e desperta sua curiosidade, tornando o processo de aprendizagem mais fácil, conforme norteia a sua imaginação.
Conforme Lemos (2007, p.73):
A psicopedagogia se ocupa do estudo do processo de aprendizagem humana, de forma preventiva e terapêutica. Entretanto, ainda que o enfoque da psicopedagogia seja os problemas de aprendizagem, é necessário que se ocupe do processo de aprendizagem como um todo, a fim de descobrir as barreiras que impedem ou atrapalham o aprendiz de se autorizar a saber.
Mesmo que o enfoque da psicopedagogia seja no desenvolvimento da aprendizagem, o psicopedagogo precisa avaliar este processo como um todo, bem como o meio em que o aluno está inserido, para que assim seja capaz de descobrir quais situações ou problemas estão impedindo o aluno de aprender.
O psicopedagogo deve ter esse olhar crítico em relação ao paciente e procurar perceber em que momento da vida dele o bloqueio ocorreu e quais foram os obstáculos que o impediram até então no processo de aprendizagem, buscando assim, a maneira mais adequada e a melhor metodologia para que este paciente desenvolva sua aprendizagem em todas as dimensões.
Sabemos que o meio em que o aluno está inserido, influencia no seu processo de aprendizagem, pois de acordo com Weiss (2012, p.17):
A escola não é isolada do sistema socioeconômico, mas pelo contrário, é um reflexo dele. Portanto, a possibilidade de absorção de certos conhecimentos pelo aluno dependerá, em parte, de como essas informações lhe chegaram, lhe foram ensinadas, o que por sua vez dependerá, nessa cadeia, das condições sociais que determinaram a qualidade do ensino.
O aluno quando ingressa na escola, já carrega consigo uma bagagem de aprendizagem do seu meio de convivência, pois todo ser humano traz junto de si as influências que a sociedade e o meio em que ele está inserido o ensinou. Cabe ao psicopedagogo descobrir como esse aluno produz o conhecimento, conhecendo seu meio e sua família e compreendendo o processo de aprendizagem deste aluno.
A psicopedagogia, conforme Sampaio (2011, p.3):
Estuda o processo de aprendizagem e suas dificuldades, tendo um caráter preventivo e terapêutico. Preventivamente deve atuar não só no âmbito escolar, mas alcançar a família e comunidade, esclarecendo sobre as diferentes etapas do desenvolvimento, para que possam compreender e entender suas características evitando assim cobranças de atitudes ou pensamentos que não são próprios da idade. Terapeuticamente, deve identificar, analisar, planejar, intervir, através das etapas de diagnóstico e tratamento.
O intuito da psicopedagogia é dar respostas às dificuldades que o aluno vem tendo no âmbito escolar, porém ela vai muito além disso, pois adentra na família do aluno e no seu espaço de convívio para assim diagnosticar com afinco em que momento e qual foi o motivo pelo qual este aluno travou sua aprendizagem. Sendo assim, é necessário analisar qual a melhor metodologia para usar com este aluno para verificar e descobrir quais os obstáculos o impedem de aprender.
De acordo com Díaz (2011, p.83), a aprendizagem é:
Um processo mediante o qual o indivíduo adquire informações, conhecimentos, habilidades, atitudes, valores, para construir de modo progressivo e interminável suas representações do interno (o que pertence a ele) e do externo (o que está ‘’fora’’ dele) numa constante inter-relação biopsicossocial com seu meio e fundamentalmente na infância, através da ajuda proporcionada pelos outros.
O ato de aprender é algo inerente ao ser humano desde a infância, pois estamos em constante processo de aprendizagem, tanto em relação ao mundo da educação, como a tudo que acontecer ao nosso redor. Sendo assim, a aprendizagem se caracteriza por ser um processo de evolução e transformação. A aprendizagem muda os conceitos do aprendiz e a sua maneira de ver essa transformação do não –aprender com a do aprender. Além disso, a aprendizagem ocorre através do desejo de aprender, como nos diz Wolffenbuttel (2005, p.17):
O desejo está situado no nível simbólico, numa dimensão inconsciente. É o simbólico, através do não-dito, da atitude, que expressamos nossos sonhos, nossos erros, nossas falhas, nossos mitos. Esta dimensão responde também pelas significações de nosso aprender. Assim, nos faz únicos, cada um com sua história, seu imaginário, sua fantasia, seu medo, seu segredo, seu desejo de ser um aprendente ou não.
O psicopedagogo precisa estar preparado não somente para investigar o porquê de o paciente ter aquela dificuldade de aprendizagem, mas sim como este aluno adquire o conhecimento e como pode desenvolver seu processo de aprendizagem.
O sujeito desde que nasce, depara-se com um repertório de símbolos e significados construídos pelas gerações que o antecederam e, participa de práticas culturais do seu grupo, reconstrói os significados do mundo físico, psicológico, social, estético e cultural. O mundo simbólico será conhecido e dará novo significado no convívio e acesso aos jeitos de pensar e aprender.
Devido a isso, cada sujeito é único em sua maneira de aprender, cabe então ao psicopedagogo investigar qual a metodologia a ser aplicada para que assim este aluno possa despertar sua aprendizagem, pois cada ser humano tem seu tempo no processo de aprendizagem, uns aprendem mais rápido outros são mais lentos, cabe ao professor entender este processo levando sempre em consideração as habilidades de cada aluno pois uns se identificam mais com palavras, outros com números, e além disso, a aprendizagem tem inúmeras formas de ser construída.
Diante disso, um diagnóstico bem feito é muito importante para que o processo de aprendizagem possa ser desenvolvido, pois conforme cita Weiss (2004, p.27):
Todo diagnóstico é em si, uma investigação, é uma pesquisa do que vai bem com o sujeito em relação a uma conduta esperada. Será, portanto, o esclarecimento de uma queixa do próprio sujeito, da família e na maioria das vezes da escola. No caso, trata-se do não aprender, do aprender com dificuldade ou lentamente, do não – revelar o que aprendeu, do fugir de situações de possível aprendizagem.
A peça chave para uma mediação eficiente é o diagnóstico dado pelo psicopedagogo, tendo em vista que cada paciente traz consigo suas histórias, peculiaridades, suas relações coletivas e suas individualidades, por isso não basta só o psicopedagogo conhecer técnicas, pois cada sujeito é singular e exige um olhar sensível, critico, particular e único sobre ele. O papel do psicopedagogo é considerar essas significações já construídas pela criança e desafiá-la a construir outras, usando o seu potencial e criatividade para desbloquear aquilo que está impedindo a criança de aprender.
Corroborando com essa ideia, (DUARTE JÚNIOR, 2012, p.67) fala que:
Educar os sentimentos, as emoções, não significa reprimi-los para que se mostrem apenas naqueles (poucos) momentos em que nosso “mundo de negócios” lhes permite. Antes, significa estimulá-los a se expressar, a vibrar diante de símbolos que lhes sejam significativos. Conhecer as próprias emoções e ver nelas os fundamentos de nosso próprio “eu” é a tarefa básica que toda escola deveria propor, se elas não estivessem voltadas somente para a preparação de mão de obra para a sociedade.
A forma de se expressar da criança implica na construção das formas de linguagem e comunicação exercidas no processo de socialização, uma vez que atuando expressivamente é que a criança aprende e vivencia formas de ser e de estar no mundo humano e a conviver com outros indivíduos.
A vivência no mundo simbólico e a ampliação das experiências perceptivas que fornecem elementos para a representação infantil dão-se no contato com o outro. O psicopedagogo como facilitador e mediador do conhecimento, pode, através de seu trabalho, aprimorar as potencialidades e percepções, fazendo com que o conhecimento artístico e estético se dê através da orientação para observar, tocar e sentir, enfim, fazendo com que as crianças possam ir além daquilo que observam ao seu redor, enriquecendo as suas experiências e perspectivas.
2.3 O PSICOPEDAGOGO COMO MEDIADOR DA APRENDIZAGEM
De acordo com Bossa (2000, p.74), o psicopedagogo:
Busca não só compreender o porquê de um sujeito não aprender alguma coisa, mas o que pode aprender e como. A busca deste conhecimento inicia-se no processo diagnóstico, momento em que a ênfase é a leitura da realidade daquele sujeito, para então proceder a intervenção, que é propósito do tratamento ou encaminhamento
Sendo assim, o psicopedagogo tem o dever de extrair sempre o melhor diagnóstico, acolhendo o paciente num primeiro momento, transmitindo confiança para que assim possa obter o melhor resultado possível daquele paciente e consequentemente ajudá-lo neste processo de não aprendizagem, demonstrando ao aluno na prática que é possível superar tal dificuldade.
Como forma de fazer um diagnóstico confiável, o psicopedagogo precisa avaliar as relações do aluno como um todo, conforme nos diz Bossa (2000, p. 90):
Pensar a escola, à luz da psicopedagogia, significa analisar um processo que inclui questões metodológicas, relacionais e socioculturais, englobando o ponto de vista de quem ensina e de quem aprende, abrangendo a participação da família e da sociedade.
Desta maneira, o psicopedagogo não irá averiguar somente o educador ou o aprendiz, mas sim todo um conjunto de circunstâncias, que envolve família, escola e sociedade. Tudo isso, através de uma avaliação livre de padrões e costumes, averiguando cada caso conforme a realidade em que o paciente está inserido, para que desta forma possa ter um diagnóstico mais.
O contato com diferentes formas de aprendizagem, compostas de expressões e representações oportuniza aos alunos buscar conhecimento e explorar o mesmo através de experimentações, desenvolvendo e construindo uma visão transformadora, beneficiando o vínculo entre a realidade e o imaginário, contribuindo para desenvolver a compreensão do aluno a respeito do mundo no qual ele vive e permitindo que ele faça uma análise pessoal das suas construções e evoluções na aprendizagem. Diante disso, é necessário que o psicopedagogo tenha interesse e curiosidade para adentrar este mundo do aluno, para que assim possa acolhê-lo e entendê-lo, pois, de acordo com (FREIRE, 1996, p.18):
A curiosidade como inquietação indagadora, como inclinação ao desvelamento de algo, como pergunta verbalizada ou não, como procura de esclarecimento, como sinal de atenção que sugere e alerta faz parte integrante do fenômeno vital. Não haveria criatividade sem a curiosidade que nos move e que nos põe pacientemente impacientes diante do mundo que não fizemos, acrescentando a ele algo que fazemos.
Diante disso, entendemos que o psicopedagogo precisa gostar da psicopedagogia e estar preparado para inovar, buscando sempre saciar as necessidades de seus pacientes, além de ser necessário que este trabalhe com diversas metodologias, buscando sempre inovar, mantendo-se ativo e curioso, para que possa estar em uma constante evolução e contribuindo de maneira efetiva para o processo de construção de conhecimento dos seus pacientes, exercendo assim, de maneira efetiva o seu papel.
3 CONCLUSÃO
Esta pesquisa foi de extrema importância por discutir e estudar sobre o tema a psicopedagogia no processo de aprendizagem, de modo que o psicopedagogo tenha repertório para poder pensar em estratégias de ensino coerentes com a realidade e a cultura do aluno, para que assim ele possa superar suas dificuldades de aprendizagem.
É necessário saber diferenciar todos os contextos que existem e que podem ser explorados na área da psicopedagogia de modo criativo e atual, pois ela contribui no desenvolvimento da aprendizagem, da criatividade, da autonomia e da espontaneidade, derrubando barreiras que impedem o aluno de progredir.
A psicopedagogia veio com o propósito de quebrar tabus e proporcionar variadas possibilidades de aprendizagem na vida dos alunos, por isso deve ser percebida como forma de construção de conhecimento, de compreensão do mundo e exteriorização de sentimentos e emoções. Assim sendo, ela é uma disciplina de muita relevância, por permitir que os alunos vivenciem suas experiências, quebrem barreiras, expressem-se, ampliem o conhecimento, desenvolvam o pensamento criativo e estético e acima de tudo percebam que existem muitas possibilidades de aprender.
Através do presente estudo foi possível observar que fica notável que uma das grandes dificuldades encontradas no ensino é o uso das metodologias padrão, as quais muitas vezes são as responsáveis pelo bloqueio de aprendizagem dos alunos. Diante disso, cabe ao psicopedagogo transpor essas barreiras, sendo um mediador da aprendizagem, interagindo com os alunos, observando-os e motivando-os a ter prazer em aprender, despertando-lhes o interesse pelas atividades propostas, desenvolvendo assim as habilidades e potencialidades deste aluno.
Constatou-se durante o desenvolvimento deste trabalho, a existência de uma grande diversidade no que se refere a atividades que envolvem a aprendizagem. Bem como, a necessidade de se reconhecer a fundamental importância da psicopedagogia na formação das crianças em seus aspectos cognitivo, emocional, cultural, intelectual e social.
Diante de todas as leituras, percebeu-se que ainda há muito para ser feito no campo da psicopedagogia, tendo em vista que está sendo trilhado um caminho para a constante melhoria dessa disciplina tão importante e eficaz, apesar de que ainda existe o pensamento de alguns educadores de que a psicopedagogia não é relevante para o processo de aprendizagem dos alunos. Porém, é necessário entender que sem ela não atingiremos um desenvolvimento sólido dos nossos alunos, mas para isso, é preciso salientar que os professores atuantes na área da psicopedagogia vão precisar de uma formação continuada para serem capacitados e ensinar sobre as mais diversas formas de aprendizagem.
Sendo assim, é preciso pensar e propor estratégias atuais, a partir das quais os alunos aprendam a elaborar seu processo de aprendizagem de modo coerente com as suas condições e limitações. Tendo em vista que com a globalização, as mudanças acontecem rapidamente e por isso é necessário que os psicopedagogos e também os alunos estejam sempre atualizados a respeito do mundo que os cerca.
Conclui-se que este trabalho teve por finalidade buscar entender como a psicopedagogia pode influenciar na aprendizagem e na vida dos alunos, além de mostrar que o educador precisa incentivar seus alunos a serem sujeitos pensantes, críticos e criadores. A partir disso, foi possível constatar que o ensino na psicopedagogia é algo potente e transformador e que a escola precisa adequar suas práticas, ofertando um ensino atual e consistente, que condiz com a realidade do aluno.
4 REFERÊNCIAS
BOSSA, N. A. A psicopedagogia no Brasil: contribuições a partir da prática. Porto Alegre: Artes médicas, 2000;
DÍAZ, F. O processo de aprendizagem e seus transtornos. Salvador: EDUFBA, 2011;
DUARTE JÚNIOR, J. F. Por que Arte- Educação? – 22ª Ed. – Campinas, SP: Papirus, 2012;
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Cortez, 1996;
LEMOS, A. C. M. Uma visão psicopedagógica do bullying escolar. Revista Psicopedagogia, São Paulo, v. 24, n. 73, p. 68-75, 2007;
SAMPAIO, S. Dificuldades de aprendizagem: a psicopedagogia na relação sujeito, família e escola. 3. ed. Rio de Janeiro: Wak, 2011;
WEISS, M. L. L. Psicopedagogia clínica: uma visão diagnóstica dos problemas de aprendizagem escolar. Rio de Janeiro: DP&A, 2004;
WEISS, M. L. L. Psicopedagogia clínica: uma visão diagnóstica dos problemas de aprendizagem escolar. 15. Ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2012;
WOLFFENBUTTEL, P. Psicopedagogia: teoria e prática em discussão. Novo Hamburgo: Feevale, 2005.
Artigo de Denize Del Osbel Pozzebom