Na tarde deste domingo, 17 de novembro, o Centro Cultural de Soledade foi palco do encerramento da oficina de gaita, coordenada pelo professor Elemar Aguirre, conhecido como Alemão da Gaita. Com a participação de 32 alunos e convidados especiais, o evento teve apresentações que celebraram o aprendizado musical ao longo de 2024.
Alemão explicou que o encerramento não é apenas uma confraternização, mas um momento para os alunos demonstrarem o que aprenderam durante o ano. “É um dia especial para mostrar o desenvolvimento de cada um. Alguns chegam tímidos, mas, quando sobem ao palco, conseguem mostrar o trabalho que vêm desenvolvendo. É uma satisfação ver o progresso deles”, afirmou o professor.
A oficina, que começou o ano com 49 alunos, contou com a participação de estudantes de diferentes idades, além de apresentações de alunos do CRAS de Fontoura Xavier. Apesar da ausência de alguns participantes devido ao feriado prolongado, o evento reuniu apresentações de gaita que destacaram o esforço e a dedicação dos alunos.
Entre os participantes, Rossiclei Moraes, aluno do primeiro ano de oficina, relatou a motivação para aprender a tocar o instrumento. “Meu pai era gaiteiro, e a gaita ficou guardada após o falecimento dele. Resolvi aproveitar meu tempo à noite para aprender. Foi um ano puxado, mas gratificante”, contou.
Camila Aguirre, filha do professor Alemão, também se apresentou. Após anos dedicados ao canto, começou a aprender a tocar gaita em 2024. “No início, foi difícil, mas com dedicação e paciência consegui tirar algumas músicas. É muito especial aprender com meu pai”, compartilhou.
Alemão destacou a diversidade do grupo e a importância de adaptar o ensino às necessidades de cada aluno, desde crianças pequenas que ainda não sabem ler até idosos com mais experiência de vida. “A música não tem idade. O aprendizado depende da vontade e dedicação de cada um. Temos alunos com seis anos e até uma senhora de 89 anos que toca muito bem”, explicou.
O professor também aproveitou para agradecer o apoio da coordenadora cultural Thaís Bedin e dos colegas do Centro Cultural, reforçando a importância do trabalho em equipe para o sucesso da oficina. As aulas da oficina de gaita serão retomadas no início de 2025, com a expectativa de ampliar o aprendizado e oferecer novas oportunidades para os alunos. “Espero que todos retornem no próximo ano para continuarmos o trabalho que iniciamos. A música é um caminho que transforma vidas”, concluiu Alemão.
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