Conforme publicação do Ministério da Agricultura o Plano Safra 2020/2021 contará com R$ 236,3 bilhões, um aumento de R$ 13,5 bilhões em relação ao anterior. Do total de recursos, R$ 179,4 bilhões serão destinados para custeio e comercialização e R$ 57 bilhões para investimentos nos diversos setores produtivos do agronegócio.
De acordo com o diretor de negócios do Sicoob São Miguel, Jaimir José Balbinot, os financiamentos podem ser contratados de 1º de julho de 2020 a 30 de junho de 2021 e neste momento de pandemia, as novidades vêm ao encontro das necessidades dos produtores. “A redução nas taxas de juros e o aumento dos recursos são fatores muito importantes pois favorecem para que mais uma vez o agronegócio seja um elemento fundamental no equilíbrio da economia”, destaca.
O Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf), destinado para ajudar os pequenos produtores, terá disponível no Plano Safra 2020/2021, a quantia de R$ 33 bilhões, destes, um pouco mais de R$ 19 bilhões serão direcionados para custeio, com uma taxa de juros de 2,75% a.a., enquanto aproximadamente R$ 14 bilhões vão para investimento, com juros de 4% a.a..
Aos médios produtores rurais estão sendo destinados R$ 33,2 bilhões para custeio e investimento por meio do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), com taxa de juros de 5% ao ano. Já aos grandes produtores, a taxa de juros deve ser de 6% ao ano.
Segundo Balbinot, no ano safra anterior o Sicoob São Miguel liberou mais de R$ 280 milhões em operações de crédito rural e a expectativa deste ano é atender ainda mais associados em Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. “Estamos preparados para atender nossos associados, nos custeios e investimentos, seja por meio de repasses ou recursos próprios da cooperativa” enfatiza.
Uma facilidade exclusiva que os associados da instituição podem utilizar é o encaminhamento de sua intenção de financiamento Agro por meio do aplicativo Sicoob, o que facilita ainda mais e minimiza a necessidade de deslocamentos principalmente durante a pandemia do coronavírus. “Essa é mais uma inovação, pensando em atender a necessidade do associado produtor rural e preocupado com sua saúde e segurança de toda sua família”, finaliza Balbinot.