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Artigo: A importância do brincar na Educação Infantil

* Por Ariadine Soares Dieter[1]

Resumo: O presente artigo tem como propósito analisar, conceituar e aprimorar o conhecimento sobre o brincar na área da educação infantil, assim conhecendo o significado do brincar podemos tornar fundamental compreendermos o mundo lúdico, onde as crianças que convivem neste campo estão cada vez mais inseridas. Para a realização deste trabalho foram utilizados autores conceituados na pedagogia a fim de trazer um referencial teórico capaz de suprir as necessidades do leitor. Portanto, a leitura deste artigo proporcionará ao mesmo um conteúdo consistente capaz de reformular seus conceitos pessoais sobre o brincar.

Palavras-chave: Brincar. Educação Infantil. Lúdico. Conhecimento.

Introdução

Uma peça fundamental relacionada a educação infantil e para a infância é o brincar. É por via deste que a criança constrói e reproduz diversos aspectos favoráveis para seu crescimento pessoal e individual, como sua autonomia, reflexão e criatividade. Por tanto, o tema a ser abordado neste artigo trata da importância do brincar na educação infantil, contextualizando o brincar como uma prática de suma importância para o desenvolvimento das crianças que estão inseridas nas escolas de educação infantil. Seu principal objetivo é analisar o brincar na educação infantil, pois é um momento muito importante para o desenvolvimento. Ressalto quão importante é o brincar para o aprimoramento das habilidades das crianças, então é muito importante que conscientizemos os pais, professores e até mesmo a comunidade escolar sobre este tema, pois o brincar faz parte de um momento de aprendizagem prazerosa, não somente um momento livre, mas sim um momento que agrega habilidades e aprendizagens para a criança.

O presente artigo tem como sua principal temática o brincar na educação infantil, este assunto é de extrema importância para os professores, direção, pais e alunos, pois graças ao brincar, o aluno acaba se tornando uma criança mais autônoma e desenvolvida a partir de estímulos diversos, que ocorrem desde pequenos. A escolha da temática deu-se a partir de pesquisas e visitas a uma escola de educação infantil, salientando assim a importância do brincar que muitas vezes, acaba não sendo dada a devida relevância para estes momentos de brincadeiras dirigidas e livres.

A criança necessita diariamente destes momentos de brincadeiras, para que ela possa ter um bom desenvolvimento físico e cognitivo, e se tornar um adulto mais confiante de seus atos. O tema escolhido para o desenvolvimento deste artigo tem como sua linha de pesquisa à docência, que trata de diversas situações que envolvam o espaço escolar, traz inúmeras questões pedagógicas e até mesmo os desafios dos alunos e professores que encontram-se na escola. Segundo o dicionário, docência entende-se como uma ação ou um resultado de ensinar, um ato de exercer o magistério de ministrar aulas.

Paulo Freire (1996, p.12) nos mostra que “Não há docência sem discência, as duas se explicam e seus sujeitos apesar das diferenças que as conotam, não se reduzem à condição de objeto um do outro. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender”. O principal problema abordado neste artigo é a brincadeira na educação infantil, e como ela está se desenvolvendo nesse momento nas escolas e seu principal objetivo é fazer com que a sociedade em geral perceba quão importante é o brincar no âmbito escolar. Este artigo teve o aporte de pesquisas bibliográficas, e vale salientar que segundo Oliveira (1997, p.119), “a pesquisa bibliográfica tem por finalidade conhecer as diferentes formas de contribuição científica que se realizam sobre um determinado assunto ou fenômeno”.

A importância do brincar na educação infantil

Uma das atividades de maior importância e reconhecimento da criança na fase de sua infância é o brincar, segundo o dicionário Aurélio (2003), brincar é “divertir-se, recrear-se, entreter-se, distrair-se, folgar”, este é momento divertido e alegre que é muito presente no cotidiano da maioria das crianças que se encontram em escolas de educação infantil, ou deveria ser. A infância é um momento fundamental para o desenvolvimento das crianças, pois é durante ela que a criança tem uma interação maior com o mundo e com o meio em que está inserida na sociedade, os resultados são de suma importância para ela, por se tratar de uma atividade fundamental para o desenvolvimento motor e cognitivo da criança, na construção das relações pessoais e afetivas delas, na construção de valores, deveres, saberes, sentimento, e maneiras de viver. Ao falarmos no brincar nos deparamos com o cotidiano em diversas escolas de educação infantil, se pararmos para analisar como está sendo tratado o brincar nos dias atuais, levaremos um imenso susto, pois a maioria das professoras e gestoras das escolas de educação infantil, estão levando a brincadeira como uma “brincadeira”, não é difícil de encontrarmos alunos e professores que estão deixando de lado este momento, que é muito importante para o desenvolvimento do aluno, a maioria dos professores estão apenas esperando resultados concretos, ou seja aquele que é exposto em papéis, cadernos e trabalhos realizados pela turma, e se pararmos para analisar a situação veremos que o brincar dentro e fora de nossas salas de aula se tornou um momento de brincadeiras que esta muito diferente da realidade que tínhamos a alguns anos atrás em nosso convívio, estas estão sendo realizadas com materiais eletrônicos, como celulares, tablets, e smartphones e também muitas vezes esse momento é deixado de lado pelo professor achar que se trata de um momento fútil e sem finalidade, que por muitas vezes vê o brincar somente como uma coisa normal de ser realizada e não como uma atividade que resulta em grandes conquistas e em uma evolução da criança que está inserida neste meio.

De acordo com o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (BRASIL, 1998, p. 27, v.01):

O principal indicador da brincadeira, entre as crianças, é o papel que assumem enquanto brincam. Ao adotar outros papéis na brincadeira, as crianças agem frente à realidade de maneira não-literal, transferindo e substituindo suas ações cotidianas pelas ações e características do papel assumido, utilizando-se de objetos substitutos.

O brincar é uma peça fundamental para o desenvolvimento da criança, ela faz parte de seu dia a dia, e não dependem de classes sociais, ela é um momento de fantasia onde a criança pensa, analisa, cria, recria, aprende a fazer amizades, a reconhecer instrumentos, conviver com diferentes idades e etnias, ela desenvolve sua auto estima, sua autoconfiança, ao brincar ela evolui, assim se tornando cada vez mais um ser humano autônomo e independente. Na brincadeira ela é capaz de se fazer passar por inúmeras situações, podemos citar diversas delas, mas a que mais acontece em brincadeiras que envolvam as crianças é a brincadeira de mamãe e filhinho, onde a criança se coloca no papel mais importante que uma mulher pode ser, o de ser mãe, segundo Kishimoto, (2001), enquanto a criança brinca, sua atenção está centrada na atividade em si e não em seus resultados ou efeitos. Neste momento a criança pode ser o que bem entender pode ser um inseto ou até mesmo um médico renomado, ela tem esse poder de se transformar e vivenciar o que ela quiser, assim ela está internalizando conhecimentos e aprendizagens que são muito importantes para a formação desse indivíduo.

O brincar atualmente está sendo considerado apenas brincadeiras superficiais, muitos momentos de brincadeiras estão sendo trocados pela tecnologia, que está por fim tomando conta até mesmo de nossas salas de aula. O professor como peça fundamental na educação deve levar para sua sala de aula momentos em que a criança possa se expressar através da brincadeira, ser livre para escolher do que brincar e até mesmo com quem brincar, escolher as regras e fazer suas próprias regras a partir de suas experiência adquiridas até aqui. O verdadeiro brincar desperta na criança uma ação direta sobre a formação e sobre a estruturação do pensamento dela. O brincar é algo fundamental, e se tornou peça fundamental para que ocorra um melhor desenvolvimento da criança nos dias de hoje, Oliveira (2000, p. 19) afirma que:

O brincar, por ser uma atividade livre que não inibe a fantasia, favorece o fortalecimento da autonomia da criança e contribui para a não formação e até quebra de estruturas defensivas. Ao brincar de que é a mãe da boneca, por exemplo, a menina não apenas imita e se identifica com a figura materna, mas realmente vive intensamente a situação de poder gerar filhos, e de ser uma mãe boa, forte e confiável.

A criança deve ter o contato com diversos tipos de brincadeiras, jogos e brinquedos que possam favorecer o desenvolvimento motor e cognitivo do mesmo, as escolas devem compreender que a ela é um lugar que tem como seu principal objetivo ajudar a aprimorar as capacidades que a criança possui. As salas de aula devem ser um lugar acolhedor, onde as crianças se sintam livres para se expressarem através de desenhos, cantos, danças e principalmente da brincadeira. Pois assim incentivando nossos alunos, com certeza colheremos ótimos frutos no futuro, transformando nossos alunos em pessoas pensantes e conscientes.

Vygotsky (1984) atribui relevante papel ao ato de brincar na constituição do pensamento infantil. É brincando, jogando, que a criança revela seu estado cognitivo, visual, auditivo, tátil, motor, seu modo de aprender e entrar em uma relação cognitiva com o mundo de eventos, pessoas, coisas e símbolos. A linguagem tem papel fundamental no desenvolvimento cognitivo da criança, através de experiências que a criança passa ao longo de sua infância, assim, ela produz e constrói seu próprio pensamento, pois é através da experiência que a criança possui, que ela desenvolve sua linguagem e suas formas de pensar e agir perante diferentes situações. A criança cria assim através da brincadeira a ZDP, zona de desenvolvimento proximal, que é um conceito central na Psicologia sociocultural ou sócio-histórica, formulado originalmente por Vygotsky, na década de 1920. A ZDP é descrita como a distância entre o nível de desenvolvimento real, determinado pela capacidade de resolver tarefas de forma independente, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado por desempenhos possíveis, com ajuda de adultos ou de colegas mais avançados ou mais experientes. O brincar é um mecanismo que evolui e que se desenvolve, um mecanismo em que a criança sempre pode contar, pois como muitas pessoas dizem se você sabe andar de bicicleta, nem que se passam 30 anos você esquecerá como se anda de bicicleta e assim acontece com o brincar, ele é construído pela criança e para a criança, mas nunca é esquecido, até mesmo um adulto tem a capacidade de brincar e de se recriar através da mesma, nunca se é tarde para voltar a ser criança, brincar é sinônimo de aprender.

Neste contexto, Goés (2008, p 37), afirma que:

(…) a atividade lúdica, o jogo, o brinquedo, a brincadeira, precisam ser melhorado, compreendidos e encontrar maior espaço para ser entendido como educação. Na medida em que os professores compreenderem toda sua capacidade potencial de contribuir no desenvolvimento infantil, grandes mudanças irão acontecer na educação e nos sujeitos que estão inseridos nesse processo.

Kramer (1999) salienta que:

“a concepção de criança e infância na qual acreditamos é a de que ela é um ser histórico, social e político, que encontra nos outros, parâmetros e informações que lhe permitem formular, questionar, construir e reconstruir espaços que a cercam. Apostamos numa concepção que não se fixa num único modelo, que está aberta à diversidade e à multiplicidade que são próprias do ser humano (p. 277)”.

Para Kishimoto (1999), as práticas lúdicas proporcionam subsídios para a compreensão da brincadeira com ação livre da criança e do uso dos objetos. Segundo Kishimoto (1999), a criança que brinca sempre, com determinação auto-ativa, perseverando e esquecendo sua fadiga física pode certamente tornar se homem determinado, capaz de auto sacrifício para a promoção do seu bem e de outros.

Kishimoto (1999) apresenta que as concepções Froebelianas de educação, homem e sociedade estão intimamente vinculadas ao brincar.

{…} a brincadeira é uma atividade espiritual mais pura do homem neste estágio e, ao mesmo tempo, típico da vida humana enquanto todo – da vida natural/ interna do homem e de todas as coisas. Ela dá alegria, liberdade, contentamento, descanso externo e interno, e paz com o mundo […] a criança que brinca sempre, com determinação auto-ativa, perseverando, esquecendo sua fadiga física, pode certamente tornar-se um homem determinado, capaz de auto-sacrifício para de seu bem e dos outros […] O brincar, em qualquer tempo, não é trivial, é altamente sério e de profunda significação ( FROEBEL apud, KISHIMOTO,1999,p.23).

O ato de brincar faz parte da vida de todo o ser humano e ao oferecermos à criança a possibilidade de brincar e de se reinventar brincando, reflete muito mais do que o ato em si mesmo, acaba se tornando uma perspectiva de vida melhor. Oferecemos a essas crianças um desenvolvimento aprimorado, lhes ensinando possibilidades de reconhecer como ser, de expressar e concretizar criativamente seus desejos, necessidade e fantasias na criança pequena. Vygotsky ressalta a importância da socialização para o desenvolvimento cognitivo. De acordo com a teoria Vygotskyana, o desenvolvimento cognitivo não ocorre independente do contexto social e cultura. A interação da criança com os pais, com adultos com outras crianças, com o meio social em que convive é para o desenvolvimento cognitivo e linguístico de qualquer pessoa. Na brincadeira, está sempre adiante de seu nível mental (real ou atual) de desenvolvimento, já que é ela mesma, fonte de desenvolvimento criadora de zona de desenvolvimento proximal (Vygotsky, 1984, p. 117).

… A criança muito pequena está limitada em todas as ações pela restrição situacional… os objetos ditam á criança o que ela deve fazer… os objetos têm uma força motivadora inerente, no que diz respeito ás ações de uma criança muito pequena (Vygotsky, 1984, p. 109-110)

Quando a criança brinca, ela acaba dando um novo significado em seu mundo através da brincadeira. Enquanto brincam, a criança experimenta a possibilidade de se reorganizar internamente, de forma constante. É brincando que a criança vai interiorizando o mundo em que está inserida, na troca vai se constituindo sujeito humano. A criança pode até não ganhar nada com aquilo, não pagar nada também, mas recebe muito.

O brincar é uma ação que está associada ao cotidiano de todas as crianças, ela é vista como um processo de humanização, pois a criança aprende muito com a brincadeira, desenvolvendo assim uma capacidade de raciocínio, julgamento, e consenso que resultam em sua vida futura na sociedade. Ele se tornou muito importante para o desenvolvimento das crianças pois além de ajudar a aprimorar as capacidades já citadas anteriormente ela ajuda a amadurecer o relacionamento com as regras que por muitas vezes é usada em diversos tipos de brincadeiras. Zanluchi (2005, p.91) nos trás que “A criança brinca daquilo que vive; extrai sua imaginação lúdica de seu dia-a-dia.”, pensando nisso temos como dever dar a oportunidade para a criança se expressar através do brincar não somente o brincar dirigido mas também o brincar livre, pois assim elas terão uma melhor capacidade emocional para enfrentar os desafios, emoções, atitudes e suas escolhas. O brincar é um dos mais importante se não o mais importante processo em que a criança passa em sua infância, que resulta em um imenso desenvolvimento.

O mediador frente a todas estas afirmações é e sempre será a peça fundamental neste processo. As aprendizagens e conhecimentos que ocorrem durante o brincar são construídas em situações de interação entre as crianças, e o professor como mediador deve ser presente e interagir junto aos alunos.

Assim, cabe ao professor proporcionar situações de conversa, brincadeiras ou de aprendizagens orientadas que garantam a troca entre as crianças, de forma a que possam comunicar-se e expressar-se, demonstrando seus modos de agir, de pensar e de sentir, em um ambiente acolhedor e que propicie a confiança e a auto-estima. (RCNEI, 1998, v.1, p.31)

Pois quando se trata de educar, não falamos somente em passar e repassar informações, mas sim ser um instrutor, ajudando a criança a se tornar mais consciente de si mesmo, mas também das pessoas a sua volta. Devemos conhecer e assumir com convicção nosso papel como professor, para que possamos cada vez mais contribuir para que nossos alunos se tornem indivíduos bem sucedidos em ambos os modos, nosso papel é garantir que tenhamos um ambiente rico de saberes e que seja mais do que nunca um lugar prazeroso de estar e que traga inúmeras experiências para nossos alunos, cabe a nós professores mudarmos a concepção do mundo sobre o brincar, sendo ativo e mediador durante esses momentos que são de extrema importância, pois na infância o brincar é a atividade mais rica e importante para a aquisição de conhecimentos.

Conclusão

A partir das pesquisas feitas para a elaboração deste artigo, podemos concluir que o brincar é um ato que acrescenta diversos saberes e elementos para as crianças, pois a criança brinca enquanto aprende, e aprende enquanto brinca, cada brincadeira em que a criança realiza acaba gerando inúmeros saberes para a mesma, estabelecendo uma relação entre a criança e o brincar em si conhecendo-se a si mesmo e também a quem se relaciona. Além do mais o brincar desenvolve habilidades e amadurece habilidades como raciocínio, atenção, agilidade, aprendizagem e principalmente criatividade, e ela irá desenvolver capacidades que serão fundamentais para o seu futuro. Assim contribuindo significativamente para seu desenvolvimento pessoal.

Pudemos perceber que esta é uma enorme necessidade da criança no decorrer de sua infância, e deve ser estimulada desde pequena para colhermos melhores resultados. Ela atribui para construção das relações interpessoais que ela vive em seu cotidiano. Portanto, o brincar é muito importante, e nós como pedagogas devemos botar em prática estes aspectos para um melhor resultado em nossa sala de aula, usando o brincar como um instrumento para as aprendizagens e desenvolvimentos das crianças. As escolas de educação infantil devem ter em seus planejamentos que o brincar é parceiro ativo na aprendizagem das crianças, e que deve ser utilizado a todo o momento dentro e fora de sala de aula, visando assim uma melhor aquisição de aprendizagens e saberes pela criança. A escola juntamente com sua equipe deve ter em sua mente a importância que o brincar traz para as crianças, a escola deve proporcionar momentos de formação que deem suporte aos professores, juntamente com ideias e novas dinâmicas que possam ser realizadas na sala de aula, assim aprimorando cada vez mais essas atividades. Percebo que abordar essa temática foi de grande valia, e também é um assunto que não pode ser deixado de lado, acho que a partir deste artigo poderemos evoluir, como docentes e também como pais, esse trabalho não será apenas um, ele deve ser sempre aprimorado, pois não podemos parar de nos aperfeiçoar, a cada dia surgem novas ideias, novas maneiras de aprender, e muitas destas são através do brincar, espero que este trabalho traga muitas ideias e alegrias, e sem dúvidas ele terá uma continuidade.

Referências

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ZANLUCHI. Fernando Barroco. O brincar e o criar: as relações entre atividade lúdica, desenvolvimento da criatividade e Educação. Londrina: O autor, 2005.

[1] Acadêmica do Curso de Pedagogia, da Universidade de Passo Fundo, Campus Soledade.
* Material elaborado com base em Fávero et el(2014).